quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não Vejo Nenhum Rebelde Aqui

"Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades..." (Salmos
103:3).


Havia um rei que sofria com problemas de rebeldia em seu
reino. Certo dia, os rebeldes vieram à presença do rei e,
curvando-se a seus pés, pediram clemência. Imediatamente o
rei lhes perdoou a todos. Um dos amigos mais chegados do rei
se aproximou e lhe perguntou: "Você não disse que todo
rebelde deveria morrer?" "Sim", respondeu o rei, "mas, eu
não vejo nenhum rebelde aqui."


É dessa maneira que o Rei dos Reis nos trata. Somos
rebeldes, mentirosos, egoístas, indiferentes às coisas
espirituais, mundanos... porém, quando reconhecemos nossos
erros e nos aproximamos dEle pedindo perdão, Ele nos afaga a
cabeça, recebe-nos de braços abertos e perdoa todos os
nossos pecados. E mais ainda, ensina-nos a andar pelo
caminho da verdade e ajuda-nos a viver de maneira santa,
pura e abundante.


O Senhor Jesus, ao entrar em nossos corações, transforma
nossas vidas e nos faz novas criaturas. Os nossos erros do
passado são, por Ele, esquecidos. Ele também nos orienta a
não pecar mais.


O sangue remidor de nosso Salvador nos purifica
completamente. E, quando o acusador vem para nos lembrar de
um erro do passado, podemos lhe dizer que deve cobrar tudo
de Jesus que "levou sobre Si as nossas iniquidades".


Quem tem Cristo em sua vida, é feliz e vive tranquilamente.
Além de nos perdoar as faltas, Ele nos conduz por sendas de
paz e regozijo, nos fortalece para que vençamos as
adversidades da vida e promete vitórias em todos os nossos
propósitos.


Quando paramos um pouco para refletir sobre o que éramos e o
que somos hoje, constatamos que todas as coisas mudaram.
Onde está a rebeldia? Não vejo mais. Onde estão as mentiras?
Não vejo mais. Onde está a depressão? Não vejo mais. Onde
estão as derrotas? Não vejo mais.


O que vejo agora? Vida! Alegria! Felicidade

Salmos 113


Louvai ao Senhor. Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor.

Bendito seja o nome do Senhor, desde agora e para sempre.

Desde o nascimento do sol até o seu ocaso, há de ser louvado o nome do Senhor.

Exaltado está o Senhor acima de todas as nações, e a sua glória acima dos céus.

Quem é semelhante ao Senhor nosso Deus, que tem o seu assento nas alturas, que se inclina para ver o que está no céu e na terra?

Ele levanta do pó o pobre, e do monturo ergue o necessitado, para o fazer sentar com os príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.


Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.

Este salmo nos convida a adorarmos o nome do Senhor, pois Ele é mui digno de ser louvado. O ato de louvar significa demonstração de reverência e amor ao criador.

Nosso Deus está acima de todas as coisas, e não existe nada que Ele não saiba, nenhum lugar onde não esteja e nada que não possa fazer. Ele é onisciente, onipresente e onipotente!

Deus pode transformar qualquer situação pela qual estejamos passando, pois para Ele não existe a palavra impossível. Ele cura enfermidades, muda situações e decretos, derruba muralhas e muito mais. Basta apenas louvar o Seu nome, crer e confiar em seu poder.

Reflexão: Perto está o Senhor de todos os que o invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor e os salvará. Salmos 145.18-19.

Deus abençoe,

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Descosturando Colchões E Travesseiros

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


Há alguns anos atrás, foram encontrados, em um pequeno
apartamento de Boston-USA, os corpos de duas mulheres já bem
idosas. Elas haviam morrido alguns dias antes. Uma autópsia
revelou que a causa das mortes era desnutrição. Foram
encontrados, entretanto, costurados dentro dos colchões, nos
travesseiros e nas cortinas, cerca de 200 mil dólares em
dinheiro! As senhoras morreram porque não usaram o que
tinham para suprir suas necessidades diárias para
alimentação.


Infelizmente, às vezes, estamos morrendo espiritualmente
porque não nos apossamos das bênçãos que o Senhor Jesus tem
colocado diariamente à nossa disposição.Estamos definhando
pelo rancor, enquanto Deus oferece porções grandiosas de Seu
amor. Estamos sendo corroídos pela mentira, enquanto Jesus,
a Verdade, está ao nosso lado para nos estimular. Estamos
descorados pelas dúvidas, enquanto o nosso Salvador tem
querido derramar fé em nossos corações. Estamos adoentados
pelo desânimo, enquanto ouvimos, sem cessar, que somos mais
do que vencedores.


Onde está a nossa vitória? Onde está a nossa força? Onde
está o brilho saudável de Cristo, que há muito não é notado
em nossas vidas? Estarão, por acaso, costurados nos colchões
e travesseiros dos enganos mundanos?


Está na hora de descosturar tudo! Está na hora de descerrar
as cortinas que escurecem o nosso relacionamento com Deus e
deixar entrar o Sol da Justiça, para que tenhamos vida e
vida com muita abundância.


Está na hora de sair do apartamento das ilusões e caminhar
pelas alamedas dos sonhos e das conquistas espirituais. Os
bens materiais virão como consequência, para nossa
felicidade -- não para nossa morte espiritual.


Você já começou a descosturar tudo?

terça-feira, 5 de julho de 2011

As Bases Bíblicas da Unção

INTRODUÇÃO
A unção na Bíblia pode ser vista de modo abrangente, tanto no sentido espiritual como no sentido prático da unção com óleo. Esta é prática bíblica de muita importância pelo seu sentido simbólico e espiritual. Tanto no AT como no NT encontramos respaldo para sua utilização, ainda que de modo diferenciado. Hoje, quando tantas inovações estão ocorrendo no meio evangélico, precisamos saber um pouco mais sobre esse procedimento recomendado pela Palavra de Deus.

I - CONCEITOS DE UNÇÃO

1. ETIMOLOGICAMENTE. Unção significa "Ato ou efeito de ungir". Ungir quer dizer: "Untar com óleo ou com ungüento"; "Aplicar óleos consagrados" (Dic.).

2. BÍBLICAMENTE. Unção vem do substantivo grego, chrisma; daí, vem o verbo chrío, ungir; e o adjetivo christós, que significa "ungido". No hebraico, o termo ungido é Messias, aplicado a Cristo. A unção, na Bíblia, pode ser entendida de modo espiritual e literal, com a aplicação do azeite ou óleo sobre alguém ou sobre algum objeto.

2.1.UNÇÃO ESPIRITUAL. É a capacitação dada por Deus a alguma pessoa, credenciando-a para cumprir uma missão específica, especial, dentro de propósitos divinos.

1) JESUS FOI UNGIDO. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, "para evangelizar os pobres", "curar os quebrantados do coração, apregoar liberdade aos cativos...a por em liberdade os oprimidos" (Lc 4.18). Ele foi ungido "com óleo de alegria" (Hb 1.9). (Ver Is 61.1; At 10.38; 1 Cr 16.22).

2) OS APÓSTOLOS FORAM UNGIDOS. Pedro era ungido de tal modo que as pessoas colocavam os doentes sob sua sombra para que fossem curados (At 5.15,16). De Paulo, levavam-se "lenços e aventais" e "as enfermidades fugiam deles" (At 19.11,12).

3) OS CRENTES FIÉIS SÃO UNGIDOS.
"Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações" (2 Co 1.21, 22).

2.2. UNÇÃO COM ÓLEO: É o ato de derramar óleo sobre alguém ou sobre algum objeto, com o sentido de torná-lo consagrado a Deus, ou de buscar a cura divina sobre o enfermo.

II - A UNÇÃO COM ÓLEO NO ANTIGO TESTAMENTO.

1. O ÓLEO DA UNÇÃO.

1.1. SUA COMPOSIÇÃO. Era composto de "principais especiarias": mirra, canela aromática, cálamo aromático, cássia e azeite de oliveiras. (Ver Ex 30.22-25). Era o "azeite da santa unção".

1.2. SUA FINALIDADE.

1) A UNÇÃO DOS OBJETOS SAGRADOS. (Ex 30.26-29; 40.9-11).
O ato de ungir os objetos com o "azeite da santa unção" dava-lhe um caráter sagrado. Não podiam se utilizados para outras finalidades. Belsazar foi castigado por ter feito uso dos vasos sagrados do templo do Senhor (Ver Dn 5.2-5; 23). Hoje, os lugares de culto nem sempre são respeitados.

2) A UNÇÃO DOS SACERDOTES. (Ex 30.30; 29.7; Lv 8.12).
Os sacerdotes, após ungidos, eram considerados santos, devendo dedicar-se ao serviço do Senhor. Hoje, no Cristianismo, todos somos sacerdotes reais (1 Pe 2.9), pela unção espiritual.

3) A UNÇÃO DOS REIS.
O azeite era derramado sobre eles, na consagração para o cargo, como servo de Deus. Saul ( 1 Sm 10.1); Davi (1 Sm 16.13; 2 Sm 2.4; 11.7). Jeú (2 Rs 9.1,3). Salomão (1 Rs 1.39); 2 Rs 11.12; 2 Cr 23.11.

4) A UNÇÃO DOS PROFETAS. Elias ungiu Eliseu (1 Rs 19.16).

1.3. SUA EXCLUSIVIDADE.

Era santo, com utilização definida (Ex 30.31-33). Muitos que são ungidos para o ministério têm saído do seu lugar, misturando-se com o mundo, a política iníqua e outras coisas que não agradam a Deus.

III - A UNÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

1. A UNÇÃO NO SENTIDO ESPIRITUAL.

No NT, a palavra unção (do gr. chrisma) só ocorre três vezes (Ver 1 Jo 2.20,27). O verbo ungir (chrío) aparece cinco vezes (Lc 4.18; At. 4.27; 20.38; 2 Co 1.21; Hb 1.9). Já o adjetivo christós (Cristo) ocorre mais de 500 vezes, em diversas referências, como em Mt 1.1 e Ap 22.21.

2. A UNÇÃO COM ÓLEO.

Literalmente, ocorrem duas passagem relativas à unção com óleo: Em Mc 6.13 e Tg 5.14. 1. A UNÇÃO DOS ENFERMOS.

1.1. OS DISCÍPULOS UNGIAM (Mc 6.13). É a única referência nos evangelhos sobre esse trabalho dos discípulos. Certamente, era algo muito comum, embora as curas feitas por Jesus não utilizavam o óleo como elemento auxiliar.

1.2. A UNÇÃO PELOS PRESBÍTEROS. (Tg 5.14). Tiago ensina como agir, quando um crente está doente, orientando que os presbíteros sejam chamados para orarem por ele, ungindo com óleo, em nome de Jesus. 2. NO PREPARO PARA A SEPULTURA (Mc 14.8; Lc 23.56). Era um costume oriental. Ao que parece para retardar a decomposição do corpo.

3. A UNÇÃO DE HÓSPEDES.

Uma mulher ungiu os pés de Jesus (Lc 7.38) e Ele chamou a atenção do anfitrião por não tê-lo ungido a cabeça (Lc 7.46).

IV - A UNÇÃO COM ÓLEO, HOJE.

1. QUEM PODE UNGIR.

1.1. OS MINISTROS DO EVANGELHO. Pastores e evangelistas podem ungir, pois sua missão é abrangente. (Ver 1 Pe 5.1,2a).

1.2. OS PRESBÍTEROS DA IGREJA (Tg 5.14). São os membros do ministério mais indicados para realizar a unção com óleo, pois são citados explicitamente como credenciados para tal finalidade. Mas não é exclusividade deles.

1.3. OS OBREIROS EM GERAL. Na ausência dos ministros e presbíteros, em situações especiais, é admissível que diáconos, auxiliares, e obreiros em geral unjam os enfermos. Os discípulos não eram formalmente ordenados, mas ungiam (cf. Mc 6.13).

1.4. É ELEMENTO ÚTIL À ORAÇÃO DA FÉ (Tg 5.14). Não é o azeite que cura, mas a fé no Nome de Jesus, da parte dos que oram e da parte do enfermo. A Igreja Católica tem o sacramento da "extrema unção" aos moribundos, com o sentido de conferir-lhes graça na hora da morte. Isso não tem respaldo bíblico.

2. QUE PARTES DO CORPO PODEM SER UNGIDAS.

Normalmente, deve-se ungir a cabeça do doente. No AT, sempre a unção era sobre a cabeça. Ver Sl 23.5; 133.2. A mulher ungiu os pés de Jesus, mas não em caso de enfermidade. Atualmente, há certas práticas, utilizadas por alguns, de ungir inclusive partes íntimas das pessoas enfermas. Isso é exagero, e não tem base na Palavra de Deus.

CONCLUSÃO. A unção espiritual deve fazer parte da vida dos crentes e em especial da vida dos obreiros. A oração pelos enfermos deve ser prática comum em todas as igrejas cristãs, se possível, em todas os cultos. Sempre há pessoas necessitadas de receber a oração da fé, com o recurso da unção com óleo. Esta deve ser feita não apenas como mero ritual, mas como um gesto de fé no poder do Nome de Jesus.

Autor: Pastor Elinaldo Renovato de Lima

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sem Figos


“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;” (Habacuque 3:17)

A figueira é um símbolo de Israel, da nacionalidade, da identidade de um povo escolhido por Deus. Simbolicamente, portanto, não ter figo na figueira significa não ter dignidade, não ter direitos, não ter unidade com seus semelhantes e conterrâneos. É símbolo de humilhação.

Habacuque com isso nos diz, poeticamente e de forma simbólica, um ensino muito profundo e poderoso. Ainda que não tenhamos neste momento dignidade nenhuma e estejamos em total humilhação, nosso socorro, nossa alegria e nossa exultação vêm do Senhor. Nenhum de nós é capaz de fazer com suas próprias forças, mas na força do Espírito Santo tudo é possível.

Atualmente o senso de dignidade está um pouco diferente dos dias de Habacuque. Consideramos dignidade ter um bom emprego, ter plano de saúde, ter estudo, poder viajar, ter alguns confortos que nem existiam naquela época. Nada disso é errado por si só, mas igualmente todos nós devemos nos alegrar no Senhor em meio à falta de dignidade. Não é importante neste momento discutir ou avaliar o seu critério pessoal de dignidade, mas aconselho meditar sobre isso num momento pessoal. As vezes, a dignidade se confunde com luxúria ou com materalismo e isso sim nada tem a ver com o Reino de Deus. O importante é entendermos que quando falta o que consideramos digno a nós, nossa alegria deve ser o Senhor.

Note que Habacuque falou em a figueira nem florescer, quanto mais dar fruto. Se não floresce não há nem ao menos promessa de frutos, de mudança de cenário, de restauração da dignidade esperada. Ainda assim a alegria deve ser o Senhor.

Nosso desafio é adorar, agradecer, alegrar-se e exultar no nosso Deus em meio às situações e circunstâncias desfavoráveis.

“Senhor, eu não preciso de dignidade para te adorar, eu preciso é da Tua Presença. Ajuda-me a caminhar em santidade para ver com Teus olhos, independente do que ocorre ao meu redor.”

Mário Fernandez

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