terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Crise e motivação: como e por que motivar colaboradores?

Nesta época de grandes mudanças, de uma grande competitividade, uma das coisas mais importantes que um dirigente deve fazer é tomar todos os cuidados com o clima organizacional de sua empresa.

Muitas vezes a queda de vendas, o acirramento da concorrência e as dificuldades do mercado fazem com que os funcionários sintam-se desmotivados, achando-se incompetentes para os novos tempos. Isso é um grande perigo. Não deixe esse clima atingir a sua empresa.

Ao menor sinal de desânimo, reúna seu pessoal, fale com todos e com cada um, aceite a mudança e dê esperanças àqueles que realmente se dispuserem a enfrentar os novos tempos em que a qualidade, a produtividade e a competitividade são as novas palavras de ordem.

Faça com que seus funcionários façam novos cursos, discuta com eles artigos de revistas e jornais. Crie grupos para a discussão de novas idéias. Teste novas idéias e novas abordagens ao mercado. Dê tratos à bola e faça-os partir para o mercado com mais agressividade.

O problema é que hoje só se fala em crise, em desesperança e as pessoas, principalmente as ligadas a vendas ficam muito vulneráveis a esse clima negativo.

Uma revenda de caminhões tinha muitos produtos em estoque e não conseguia vender. A gerência exercia uma pressão forte sobre os vendedores para que eles saíssem à rua e vendessem 12 caminhões parados. O resultado não poderia ser mais frustrante. Com todos os caminhões para vender, os vendedores não sabiam o que fazer, quem procurar, como oferecer. Estavam derrotados por antecipação. Nossa sugestão foi a de tirarmos uma fotografia de cada caminhão e pedir que cada vendedor escolhesse apenas um caminhão para vender naquele dia. Com a fotografia na mão, os vendedores puderam imaginar claramente para quais clientes poderiam oferecer aquele veículo específico e assim puderam sair à rua com um “alvo” mais definido. Em uma semana todos os caminhões foram vendidos.

Idéias simples como essa e que funcionam, podem ser aplicadas a várias situações. O que é preciso, numa época de crise, é reunir, cada vez mais as pessoas que compõem a nossa empresa e não deixá-los dispersos, pensando na crise e na desesperança.

Nesta hora, o dirigente é pessoa fundamental e é o modelo em que os demais funcionários se espelham. Um dirigente nervoso, desesperado, irritado, só serve para complicar ainda mais o clima organizacional. É preciso ter calma e segurança e buscar junto a seu pessoal, as soluções para reativar o espírito de garra e de luta.

Nos momentos de crise, uma das atitudes mais condenáveis é afastar-se dos clientes. É preciso compreender que é justamente nesses períodos que o cliente mais valoriza a visita de seu fornecedor, de um vendedor. Mesmo sabendo que o cliente não vai comprar, a visita abre novas perspectivas, traz novas idéias, abre oportunidades. É preciso sair da empresa e visitar clientes. Ficar escondido dentro de casa é a pior política que um dirigente pode aplicar à sua empresa em momentos difíceis.

Nessa hora, a difícil tarefa do dirigente é MOTIVAR, dar motivos, oferecer razões para que seu pessoal continue lutando, sem deixar chegar o espírito derrotista.

Para motivar, ensine as pessoas a usar, positivamente a IMAGINAÇÃO, instrumento mental fundamental para o sucesso. Imaginar-se vencedor, imaginar-se sendo recebido pelo cliente, fazendo a venda. Criar QUADROS MENTAIS POSITIVOS é um dos mais poderosos instrumentos do homem.

Outro instrumento é a REPETIÇÃO. Repetir, constantemente frases positivas, vencedoras, faz com que a FORÇA DA PALAVRA atue em nosso favor. Não é á toa que os grandes homens sempre tiveram o hábito de repetir para seu subconsciente aquilo que desejavam alcançar.

Um terceiro e fundamental instrumento é a utilização das técnicas de RELAXAMENTO. O relaxamento libera as nossas forças mentais positivas e faz com que tenhamos a possibilidade de conquistar novas idéias.

Embora estas técnicas não sejam ortodoxas, é preciso lembrar que para vencer os desafios desta década, o homem terá que valer-se de toda a sua potencialidade. Os tempos também não são ortodoxos. É preciso vencer, convencendo os nossos colaboradores do que eles são capazes de vencer, de enfrentar as novas situações.

A época é de luta, de grandes combates no mercado. Não se deixe esmorecer, para não desmerecer estar vivo nestes tempos de grandes desafios. Use toda a sua inteligência e toda a sua vontade para vencer e levar para a vitória todo o seu pessoal e a sua empresa. Sucesso!


PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Compromisso Total


"Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo
quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lucas 14:33).


Certa vez um porco e uma galinha viajaram juntos. Após
muitos quilômetros e muitas horas na estrada, eles ficaram
famintos. Os olhos perspicazes da galinha vislumbraram um
restaurante. Ao se aproximarem da porta, encontraram uma
placa que dizia: "Presunto e ovos, nossa especialidade!"
Espere um instante!" gritou o porco. "Qual é o problema?"
perguntou a galinha. "O problema é muito sério. Tudo que
eles querem de você é uma contribuição. A mim estão pedindo
um compromisso total!"


Estamos nós preparados para um compromisso total com Deus?
Estamos prontos a renunciar a todos os nossos interesses
pessoais e dedicar a vida pela causa de Cristo? Estamos
certos de que ao ouvir a pergunta do Senhor: "Quem há de ir
por mim?" responderemos: "Eis-me aqui?"


A obra do Senhor consiste em uma entrega total. Não basta
uma pequena contribuição de uma hora por semana, ou alguns
minutos ao telefone, ou uma saída rápida para um ato
generoso. É preciso muito mais que isso! Eu devo obedecer 24
horas por dia. Eu devo amar 30 dias por mês. Eu devo
testemunhar das coisas de Deus 365 dias por ano. Ou sou um
cristão em tempo integral ou não passo de um contribuinte
esporádico pela causa celestial.


Muitas vezes vamos à igreja -- quando nada temos de melhor a
fazer. Muitas vezes demonstramos um ato de caridade --
quando nos sobra ou não nos faz falta. Muitas vezes saímos
para uma tarde evangelística -- quando aproveitaremos para
estar junto a uma pessoa de quem gostamos. São atitudes
cristãs? Claro que sim. São atitudes de um verdadeiro servo
de Deus? Claro que não.


Deus nos quer envolvidos em Sua obra. Quer um compromisso
autêntico e sincero. Quer que sejamos luz em todos os
momentos e bênçãos para todos que nos conhecem.


Você contribui, às vezes, para o trabalho do Senhor ou tem
sido um cristão plenamente comprometido?