Disse o Apóstolo Paulo, dos cristãos: Tudo me é lícito, mas, nem tudo me convém.
Para aqueles dotados do minimo de sabedoria está claro o que Paulo em sua carta aos Corintios quis dizer.
Porém, lá em Brasília acho que não conhecem esse pensamento, ou não captam a mensagem.
Eu sou grande, sou poderoso, dono do "Myranhão", mas não devo tudo, não posso assinar 400, 500, 600 ou seja quantos forem os atos secretos que me favoreçam, ou que favoreçam aos meus, e até aos não tão meus assim.
Eu sou um senador do maior estado da nação, tenho um bigode tão irrevogável quão irrevogável é o bigode do meu professor do Myranhão, tenho voz ativa em meu partido a cada dia mais re-partido, mas não devo tudo, não posso achar que os 10.497.348 bons cidadãos que votaram em mim, sejam tão bons ao ponto de usarem um nariz de palhaço.
Posso sim, posso tudo, errei, paguei, fui eleito senador pelo miserável povo do meu estado, mas não devo achar que miserável deva continuar esse povo em nome do meu perpetuação deste mandato. Até que a morte nos separe.
Eu posso tudo, fui sindicalista, trabalhei muito pouco, fui incompetente nas minhas tarefas e cortei o dedo, isso virou minha marca registrada, isso me aproxima do meu povo, disputei varias eleiçoes, fui eleito, re-eleito, mas eu não devo. Não devo achar que sou imperador romano e voltar na lei do circo e pão, o senado um grande picadeiro eu sei, sou eu o grande patriarca deste circo, mas eu não devo achar graça de tudo isso.
Eu, Pablo Souza, poderia estar matando, roubando, fazendo coisa errada mas estou aqui, como aquelas centenas que oferecem bala, chiclete, chocolate pelos corredores dos ótimos transportes públicos da metrópole. Estou aqui, escrevendo um pouco, lendo um pouco mais, trabalhando e tentando fazer com que minha história não tenha os caminhos das histórias dos personagens aqui citados, e sinceramente, espero que sejam eles apenas personagens, como foi Odorico de Dias Gomes e como numa novela, tudo termine bem, e o bem, vença o mal.
Os escândalos não param, onde
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